sexta-feira, 7 de maio de 2010

A CARRUAGEM DE ANA JANSEN


Quem foi Ana Jansen?
Embora descendente da nobreza européia, Ana Jansen tem uma juventude sofrida. Mãe solteira, luta para manter a mãe e o filho pequeno. Sua situação melhora aos poucos, depois que se torna amante do coronel Izidoro Rodrigues Pereira, o homem mais rico da província. Esse relacionamento escuso transforma Ana Jansen num alvo fácil para a sociedade moralista da época, personificada acima de tudo por sua maior inimiga: dona Rosalina Ribeiro.
Izidoro assume oficialmente a relação com Ana depois da morte de sua esposa, dona Vicência. O casal permanece junto por quinze anos até a morte de Izidoro, que deixa mais seis filhos para a heroína.
O principal motor psicológico da personagem Ana Jansen é o desejo de resgatar o nome e o prestígio de sua família, achincalhado depois da falência de seu avô, Cornélio Jansen Müller. Após a morte de Izidoro, Ana dá um largo passo em direção a este sonho, tornando-se rica, independente e poderosa. Ela assume a fazenda Santo Antônio, propriedade do falecido coronel e, logo, consegue triplicar a fortuna herdada.
Perseverante e ambiciosa, Ana transforma o dinheiro em poder, assumindo a liderança política da cidade e reativando o esfacelado partido liberal Bem-te-Vi.
Cada vez mais, Ana é mal falada pelas mulheres maranhenses e odiada pelos inimigos políticos (ressaltando-se sua rivalidade com o Comendador Meireles, líder do partido conservador). Mas seu temperamento forte e sua capacidade de liderança alcançam a corte de D. Pedro II e ela passa a ser chamada, informalmente, de “Rainha do Maranhão”.
Depois da morte de Izidoro, Ana se torna amante do Desembargador Francisco Vieira de Melo, com quem tem mais quatro filhos. Mais tarde, já aos sessenta anos, casa-se pela segunda vez com o comerciante paraense Antônio Xavier.
Depois de morta, Ana tem sua memória maculada pelos inimigos que a transformam em uma alma penada, em uma bruxa maldita que percorre as ruas de São Luís puxando um cortejo de escravos mutilados.
Muito propagada, discutida e comentada, é uma das famosas lendas maranhenses: a da carruagem de Ana Jansen ou Carro de Donana. O enredo lendário conta que em noites de quintas ou sextas-feiras, conforme variação da lua cheia, a carruagem sai do Cemitério do Gavião, vagando pelas principais ruas da cidade de São Luís, com predominância por aquela onde Ana Jansen tinha residência. A descrição é que a carruagem é puxada por cavalos sem cabeça e guiada por um escravo igualmente decapitado e que tem no corpo salientes sinais de sevícias desumanas. Por onde a carruagem passa faz uma zoada horripilante de ferragens velhas e ouvem-se lamentações de uma quantidade incalculável de escravos vítimas de Donana.
Ainda é narrado, na lenda, que se alguém pressentir a aproximação da carruagem e não fugir será obrigado a receber da alma penada de Ana Jansen uma vela acesa, a qual, no dia seguinte, se transformará em um osso de defunto. Finaliza a lenda observando que, enquanto Donana não pagar seus pecados, seus cavalos decapitados não deixarão de arrancar fogo (faíscas) ao contato de seus cascos com o solo são-luisense.
Outras versões parecidas são mencionadas, pois, sem dúvida alguma, esse é um dos relatos lendários mais divulgados do Estado do Maranhão, no qual o populário descreve as históricas maldades da senhora dona de escravos Ana Jansen, ou como era mais conhecida, Donana. Todas as versões trazem o enredo repleto de atos maléficos praticados pela mulher que dominou e teve poder demando por décadas no Maranhão, principalmente na Ilha de São Luís. Os escravos caíram na “unha” da malvada senhora tiveram suas sortes perdidas. Caso algum negro fugisse procurando a liberdade, a carruagem saía procurando o pobre coitado por toda a cidade. Não ficava uma biboca, em São Luís, que não fosse revirada à procura do negro fujão.
Encontrado o escravo fugido, apanhava de todos os jeitos e feitios. Da palmatória as chicotadas, o castigo só parava quando o coitado já desmaiado há muito tempo e a costa era só sangue. Mesmo desfalecido, a diabólica mulher ainda mandava colocar o desventurado no tronco, com complementação de três semanas no cafundó (habitação miserável, quarto escuro sem a mínima higiene) ou cafua, com direito só a pão e água. Ela não perdoava ninguém!
Quando a senhora malvada faleceu, instantaneamente virou alma penada, vagando na sua carruagem a correr pelas ruas são-luisenses. Nas noites sem luar, dizem que, de longe, se chegava a ouvir, a horrenda zoada das rodas da carruagem e o barulho das ferraduras dos cavalos. Afirmam que as mulheres que têm essa visão precisam rezar depressa um terço completo. As crianças que a vêem ficam todas urinadas. Das assombrações da carruagem de Donana todo mundo tem medo. Menino cai no berreiro; velho se encolhe ainda mais; as moças se danam a rezar rosários inteiros; os homens mais valentes correm; os menos afoitos se borram todos. Esses encantamentos de Donana jamais terão fim. O populário descreve, ainda, que a maioria das afirmações acha poucos os castigos para quem, em vida, foi tão ruim! Assim, Donana está condenada a perambular penando para baixo e para cima sem sossego.

Muito propagada, discutida e comentada, é uma das famosas lendas maranhenses: a da carruagem de Ana Jansen ou Carro de Donana. O enredo lendário conta que em noites de quintas ou sextas-feiras, conforme variação da lua cheia, a carruagem sai do Cemitério do Gavião, vagando pelas principais ruas da cidade de São Luís, com predominância por aquela onde Ana Jansen tinha residência. A descrição é que a carruagem é puxada por cavalos sem cabeça e guiada por um escravo igualmente decapitado e que tem no corpo salientes sinais de sevícias desumanas. Por onde a carruagem passa faz uma zoada horripilante de ferragens velhas e ouvem-se lamentações de uma quantidade incalculável de escravos vítimas de Donana.
Ainda é narrado, na lenda, que se alguém pressentir a aproximação da carruagem e não fugir será obrigado a receber da alma penada de Ana Jansen uma vela acesa, a qual, no dia seguinte, se transformará em um osso de defunto. Finaliza a lenda observando que, enquanto Donana não pagar seus pecados, seus cavalos decapitados não deixarão de arrancar fogo (faíscas) ao contato de seus cascos com o solo são-luisense.
Outras versões parecidas são mencionadas, pois, sem dúvida alguma, esse é um dos relatos lendários mais divulgados do Estado do Maranhão, no qual o populário descreve as históricas maldades da senhora dona de escravos Ana Jansen, ou como era mais conhecida, Donana. Todas as versões trazem o enredo repleto de atos maléficos praticados pela mulher que dominou e teve poder demando por décadas no Maranhão, principalmente na Ilha de São Luís. Os escravos caíram na “unha” da malvada senhora tiveram suas sortes perdidas. Caso algum negro fugisse procurando a liberdade, a carruagem saía procurando o pobre coitado por toda a cidade. Não ficava uma biboca, em São Luís, que não fosse revirada à procura do negro fujão.
Encontrado o escravo fugido, apanhava de todos os jeitos e feitios. Da palmatória as chicotadas, o castigo só parava quando o coitado já desmaiado há muito tempo e a costa era só sangue. Mesmo desfalecido, a diabólica mulher ainda mandava colocar o desventurado no tronco, com complementação de três semanas no cafundó (habitação miserável, quarto escuro sem a mínima higiene) ou cafua, com direito só a pão e água. Ela não perdoava ninguém!
Quando a senhora malvada faleceu, instantaneamente virou alma penada, vagando na sua carruagem a correr pelas ruas são-luisenses. Nas noites sem luar, dizem que, de longe, se chegava a ouvir, a horrenda zoada das rodas da carruagem e o barulho das ferraduras dos cavalos. Afirmam que as mulheres que têm essa visão precisam rezar depressa um terço completo. As crianças que a vêem ficam todas urinadas. Das assombrações da carruagem de Donana todo mundo tem medo. Menino cai no berreiro; velho se encolhe ainda mais; as moças se danam a rezar rosários inteiros; os homens mais valentes correm; os menos afoitos se borram todos. Esses encantamentos de Donana jamais terão fim. O populário descreve, ainda, que a maioria das afirmações acha poucos os castigos para quem, em vida, foi tão ruim! Assim, Donana está condenada a perambular penando para baixo e para cima sem sossego.

A Carruagem de Ana Jansen ou O Carro de Donana.

Em dias de sextas-feiras, à noite sai uma procissão do cemitério do Gavião. São escravos sacrificados por Donana Jensen, rezando e pedindo castigo à culpada. Percorrem essa procissão as principais ruas de São Luís, com velas acesas e regressa depois ao lugar santo. Dizem ainda os canoeiros que percorrem as imediações do Sítio Piranhenga que o movimento das ondas em forma de redemoinho é as almas dos escravos que Ana Jansen mandou afogar.


Muito propagada, discutida e comentada, é uma das famosas lendas maranhenses: a da carruagem de Ana Jansen ou Carro de Donana. O enredo lendário conta que em noites de quintas ou sextas-feiras, conforme variação da lua cheia, a carruagem sai do Cemitério do Gavião, vagando pelas principais ruas da cidade de São Luís, com predominância por aquela onde Ana Jansen tinha residência. A descrição é que a carruagem é puxada por cavalos sem cabeça e guiada por um escravo igualmente decapitado e que tem no corpo salientes sinais de sevícias desumanas. Por onde a carruagem passa faz uma zoada horripilante de ferragens velhas e ouvem-se lamentações de uma quantidade incalculável de escravos vítimas de Donana.
Ainda é narrado, na lenda, que se alguém pressentir a aproximação da carruagem e não fugir será obrigado a receber da alma penada de Ana Jansen uma vela acesa, a qual, no dia seguinte, se transformará em um osso de defunto. Finaliza a lenda observando que, enquanto Donana não pagar seus pecados, seus cavalos decapitados não deixarão de arrancar fogo (faíscas) ao contato de seus cascos com o solo são-luisense.
Outras versões parecidas são mencionadas, pois, sem dúvida alguma, esse é um dos relatos lendários mais divulgados do Estado do Maranhão, no qual o populário descreve as históricas maldades da senhora dona de escravos Ana Jansen, ou como era mais conhecida, Donana. Todas as versões trazem o enredo repleto de atos maléficos praticados pela mulher que dominou e teve poder demando por décadas no Maranhão, principalmente na Ilha de São Luís. Os escravos caíram na “unha” da malvada senhora tiveram suas sortes perdidas. Caso algum negro fugisse procurando a liberdade, a carruagem saía procurando o pobre coitado por toda a cidade. Não ficava uma biboca, em São Luís, que não fosse revirada à procura do negro fujão.
Encontrado o escravo fugido, apanhava de todos os jeitos e feitios. Da palmatória as chicotadas, o castigo só parava quando o coitado já desmaiado há muito tempo e a costa era só sangue. Mesmo desfalecido, a diabólica mulher ainda mandava colocar o desventurado no tronco, com complementação de três semanas no cafundó (habitação miserável, quarto escuro sem a mínima higiene) ou cafua, com direito só a pão e água. Ela não perdoava ninguém!
Quando a senhora malvada faleceu, instantaneamente virou alma penada, vagando na sua carruagem a correr pelas ruas são-luisenses. Nas noites sem luar, dizem que, de longe, se chegava a ouvir, a horrenda zoada das rodas da carruagem e o barulho das ferraduras dos cavalos. Afirmam que as mulheres que têm essa visão precisam rezar depressa um terço completo. As crianças que a vêem ficam todas urinadas. Das assombrações da carruagem de Donana todo mundo tem medo. Menino cai no berreiro; velho se encolhe ainda mais; as moças se danam a rezar rosários inteiros; os homens mais valentes correm; os menos afoitos se borram todos. Esses encantamentos de Donana jamais terão fim. O populário descreve, ainda, que a maioria das afirmações acha poucos os castigos para quem, em vida, foi tão ruim! Assim, Donana está condenada a perambular penando para baixo e para cima sem sossego.





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