Escarabajo, Huevito, Maggiolino, Bug, Coccinelle e Beetle são apenas alguns dos sinônimos utilizados para nomear o Fusca, um dos carros mais populares de toda a história. Os mais simpáticos à modernidade acham que esse automotor tem um sabor de nostalgia e que nem chega aos pés das possantes máquinas hoje produzidas.
Por outro lado, uma grande legião de aficionados faz questão de conservar e manter viva a memória desse mito automobilístico.
Apesar do bom nome, a História do Fusca está ligada a um contexto distante do glamour e da simpatia deste pequeno carro.
Apesar do bom nome, a História do Fusca está ligada a um contexto distante do glamour e da simpatia deste pequeno carro.
Por volta de 1932, o alemão Ferdinand Porsche começou a esboçar os projetos de um novo carro que se chamaria “Volkswagen”, que em alemão significa “o carro do povo”. No meio tempo em que as primeiras versões eram experimentadas, o governo alemão se interessou pelo projeto e fez um investimento de 200 mil marcos para a fabricação de três protótipos.
Com um surpreendente motor refrigerado a ar, o Fusca saiu do papel com mais de um ano de atraso, com o nome de Volksauto-série VW-3 e testado por extensos 50 mil quilômetros. No ano de 1938, mediante o bom desempenho do veículo, várias ações foram tomadas para que a sua produção em série fosse iniciada.
Com um surpreendente motor refrigerado a ar, o Fusca saiu do papel com mais de um ano de atraso, com o nome de Volksauto-série VW-3 e testado por extensos 50 mil quilômetros. No ano de 1938, mediante o bom desempenho do veículo, várias ações foram tomadas para que a sua produção em série fosse iniciada.
Pouco depois, esse importante passo na vida do Fusca acabou sendo interrompido pela deflagração da Segunda Guerra Mundial.
A partir de 1939, empregando a mesma plataforma do Fusca, os alemães criaram o jipe Kübelwagen, o anfíbio Schwimmvagen e o Kommandeurwagen, que seriam utilizados nos campos de batalha da época. Em 1944, nos fins da guerra, a fábrica localizada em Fallersleben estava completamente destruída pelos bombardeios deflagrados pelas forças aliadas. Sem nenhum prestígio no mercado, a fabricação acabou sendo timidamente retomada pelo major inglês Ivan Hirst. Logo em seguida, o governo recuperou o projeto, deixando-o sob a tutela de Heinrich Nordhoff.
Nessa época, Nordhoff tomou várias providências para que o Fusca alcançasse os patamares de veículos produzidos em larga escala.
A partir de 1939, empregando a mesma plataforma do Fusca, os alemães criaram o jipe Kübelwagen, o anfíbio Schwimmvagen e o Kommandeurwagen, que seriam utilizados nos campos de batalha da época. Em 1944, nos fins da guerra, a fábrica localizada em Fallersleben estava completamente destruída pelos bombardeios deflagrados pelas forças aliadas. Sem nenhum prestígio no mercado, a fabricação acabou sendo timidamente retomada pelo major inglês Ivan Hirst. Logo em seguida, o governo recuperou o projeto, deixando-o sob a tutela de Heinrich Nordhoff.
Nessa época, Nordhoff tomou várias providências para que o Fusca alcançasse os patamares de veículos produzidos em larga escala.
Já no pós-Segunda Guerra, o veículo ultrapassou a casa dos 25 mil exemplares e lançou a sua primeira versão conversível. Os holandeses logo perceberam a ideia e entraram na história do veículo como o seu primeiro importador. Na década de 1950, os norte-americanos trataram de popularizar o modelo pelas Américas.
Em 23 de março de 1953, a primeira filial da Volkswagen foi instalada no Brasil com a missão de popularizar o Fusca em nossas terras. Nas décadas seguintes, esse lendário automóvel viveu as oscilações que o colocaram entre o estrelato e o declínio.
Em 23 de março de 1953, a primeira filial da Volkswagen foi instalada no Brasil com a missão de popularizar o Fusca em nossas terras. Nas décadas seguintes, esse lendário automóvel viveu as oscilações que o colocaram entre o estrelato e o declínio.
Chegou a ser tema de um filme de Walt Disney, foi ameaçado pela concorrência de modelos mais arrojados e voltou a ser produzido sob os pedidos de um presidente da República.
Em 2003, uma festa de despedida marcou a fabricação de seu último exemplar.
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